CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
EM PSICOPEDAGOGIA
ÉTICA
NO PROCESSO EDUCACIONAL- POLÍTICA
EDUCACIONAL
HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO NO BRASIL
(1500-1759) Brasil Colônia período no qual a
educação Jesuítica e a Companhia de Jesus, por Inácio de Loyola, viabiliza aos
índios e colonos a implantação de um método educacional humanístico com a Ratio
Studiorum.
(1759- 1822) Fato este que perdura até o
governo de Marquês de Pombal, com a expulsão dos jesuítas e a implantação de um novo sistema de ensino que deixa de
ser jesuítico para ser educacional Laico, onde as aulas agora são régias ou
avulsas sem nenhuma inovação importante.
(1822
-1889) As derrotas na educação continuaram no Período Imperial, professores sem
formação, salários baixos, protestos, métodos sem qualidade. A Assembleia Constituinte e Legislativa
determinou dois artigos importantes em favor da educação no Brasil os quais
foram
referências neste período.
(1889 – 1930) Na Primeira República a educação permanecia sem uma lei orçamentaria
digna e direcionada a educação do povo, reformas educacionais foram realizadas
neste período. E ao Ensino Primário foi proposto que apenas os Estados com
condições econômicas promovessem alguma mudança no Ensino. Caetano de Campos, em
São Paulo.
(1930-1945) No período
da Era Vargas foi criado o Ministério da Educação e da Saúde Pública, Reforma
do Ensino Secundário e do Ensino Superior (1931), Manifesto dos Pioneiros pela
Educação Nova (1932), Constituição Federal de 1934, Projetos da reforma
educacional (sociedade civil).
(1946-1964) Com a queda
de Getúlio Vargas e a redemocratização a Constituição defende a educação com o
direito de todos. E em 1948 e apresentado o anteprojeto pelo Ministro da
Educação Clemente Mariano da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O movimento
Paulo Freire e seus escritos servem de inspiração para a Pedagogia Libertadora.
(1964 - 1984) No
Período Militar foi institucionalizado o salário estudantil é legalizada, Lei
da Reforma Universitária; Implantação da Pós Graduação e o Movimento Brasileiro
de Alfabetização (MOBRAL) foram criados.
(1988 até os dias atuais) O direito da obrigatoriedade escolar aliado ao
Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação lei (9394 96
de dezembro de 1996), Avaliação do Ensino Básico, Fundo de Manutenção do
Desenvolvimento do Ensino Fundamental FUNDEF, substituído 10 anos depois pelo FUNDEB (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e Valorização dos Profissionais da Educação), instituído o Enem, criação
do Fies, Enade e ProUni, apesar do pouco
investimento na educação, vários programas educacionais foram criados.
Politicas Educacionais
A Política é a ciência
onde o Estado e a Nação trata determinados assuntos como: decisões, planos,
metas, ações, qualidade no atendimento de interesse público. Conjunto de
“regras ou normas" sejam elas:
educacional, segurança, habitacional, ambiental, etc. Os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário são mobilizados pelos grupos organizados da sociedade em
prol da qualidade do atendimento público. Neste segmento, as Politicas Públicas
se ramificam em: distributivas, redistributivas e regulatórias podendo atuar na
área industrial, agrícola, educacional, institucional, agrícola e da
assistência social. A Saúde e a Educação são direitos universais de todos os
brasileiros, direitos que são instituídos na Constituição Federal do Brasil,
onde estabelece o Plano Nacional de Educação. Referenciais estes que se fazem
presente por meio da Legislação Educacional. As Politicas Educacionais
constroem-se n interesse do bem comum entre forças sócias, articuladas entre
objetivos e decisões que envolvem indivíduos e grupos institucionais.
Ética no processo
educacional
Um estudo reflexivo
sobre os: costumes, ações humanas e comportamentais. A partir das relações
coletivas das sociedades, onde nascem e vivem. Definida como “teoria” a ética
visa explicar, compreender, justificar e criticar as morais da sociedade,
enquanto que a moral segue na sua normativa. Valores: pessoais, organizacionais,
terminais, geracionais e instrumentais. Os valores humanos determinam nossas prioridades,
assim como as características dos profissionais
éticos: honestidade, sigilo,
coragem ,humildade, justiça, integridade, responsabilidade, colaboração e
educação fatores primordiais para se
criar um ambiente produtivo, harmonioso, respeitoso de confiabilidade entre os
funcionários e seus gestores.
Aspectos da cultura de conduta ética – Ética como valor, Código de
Conduta Ética, Capacitação Sistema de apuração e punição e aprimoramento do Código.
O Papel da Escola é promover o dialogo, priorizando o convívio escolar onde o
respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade façam parte do cotidiano.
Conclusão
Brasil, um país “devedor” da “educação”
do seu povo. Um país que historicamente,
apresenta deficiência em todas as áreas
de ensino e que tem o objetivo de até 2021 se “igualar” aos países
desenvolvidos nesta área; segundo o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
que analisa através da: Provinha Brasil, ENEM do Ensino Médio, PROUNI e Provão
ENADE (universitário) seu desempenho. Enquanto isso o IDEB - Índice de desenvolvimento da educação básica indicador da aprendizagem, monitora
esse desempenho. Ao Profissional da Educação cabe, assegurar o domínio científico e
profissional, aprimorar, lapidar, motivar, se desafiar cotidianamente, repensando
á aprendizagem instigando o trabalho em equipe. Conhecendo o universo cultural e de conhecimentos dos
alunos e desenvolver, com base nele, processos de ensino e aprendizagem
interativos e participativos. Não existe mais espaço para seguirmos sem um novo
olhar, sem uma real parceria, que vislumbre uma educação que: motive, entusiasme , desperte e traga a tona um leque de novas oportunidades para “todos”. Humanizar
com respeito a diversidade e a cultura; só vem a enriquecer e
motivar comportamentos produtivos e
prazerosos, estabelecidos neste processo educacional em comum acordo.
Valorizar os Profissionais
da Educação mostra o caráter moral da
bancada politica de um país. Mostra;
sabedoria, humanismo, engajamento, atitude, ética, boa vontade e competência em sua postura
administrativa.
A imensa
necessidade de um Sistema Educacional Nacional
que estabeleça a diminuição das desigualdades são muitas.
Não se
constrói a qualificação da educação de um país sem um investimento digno e
coerente, sem a construção de uma proposta
coletiva que contribua com suas
discussões e estratégias para que cheguemos a universalização
do ensino e a valorização de professores e profissionais de educação.
Responsabilidade essa que é de todos
nós.
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